Nova portaria da segurança privada no PR: Delegado Milanezi apresenta mudanças da Lei 14.967/2024 em evento exclusivo da Alcatraz Segurança
- mkt1431
- há 8 horas
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Palestra reforça atualização das normas, fiscalização da Polícia Federal e os impactos para empresas e contratantes de segurança privada
No dia 03 de dezembro, a Alcatraz Segurança recebeu o Delegado Roberto Mello Milaneze, chefe da Delegacia de Segurança Privada (DELESP/PR) da Polícia Federal, para uma palestra exclusiva sobre a nova portaria e as atualizações trazidas pela Lei 14.967/2024.

O encontro reuniu empresários, gestores, profissionais do setor e representantes de instituições interessadas em compreender as mudanças que passam a orientar a segurança privada no Paraná e em todo o Brasil. O Delegado Milanezi apresentou os principais pontos da legislação, esclareceu dúvidas técnicas, falou sobre fiscalização, clandestinidade, regularização e destacou os desafios e oportunidades para o setor.
A palestra reforçou a importância de que empresas e contratantes estejam alinhados às normas vigentes — especialmente em um momento de intensa atualização regulatória e fortalecimento da fiscalização conduzida pela Polícia Federal.
O que está mudando na segurança privada no Brasil: principais pontos da nova legislação
Após contextualizar o evento, é fundamental compreender o cenário que motivou esse encontro. A nova regulamentação da segurança privada representa uma das mudanças mais significativas dos últimos anos. O setor, historicamente baseado na Lei 7.102/83, passa agora por uma modernização profunda.
A seguir, um panorama claro das principais atualizações:
Um novo estatuto nacional para segurança privada
A Lei 14.967/2024 institui um novo Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras. A legislação redefine e amplia os serviços que compõem a segurança privada, incluindo:
vigilância patrimonial;
segurança pessoal;
escolta;
transporte de valores;
monitoramento e segurança eletrônica;
segurança em eventos.
O texto estabelece que somente empresas autorizadas pela Polícia Federal podem prestar esses serviços — medida decisiva para conter a informalidade e proteger contratantes e profissionais.
Fiscalização intensificada e autorização obrigatória
A Polícia Federal passa a atuar com critérios ainda mais rigorosos. Atividades típicas de segurança privada — como rondas, revista, controle de acesso, vigilância e contenção — exigem autorização prévia.
Quem atua sem autorização e fora dos parâmetros legais fica sujeito a:
encerramento imediato das atividades,
multas,
processos administrativos,
implicações penais.
A clandestinidade, tema abordado pelo Delegado Milanezi durante o encontro, tem sido alvo de ações contínuas da PF, refletindo o compromisso de fortalecer e profissionalizar o mercado.
Qualificação profissional e padrões mais elevados
A regulamentação também moderniza o modelo de formação, reciclagem e capacitação. A exigência de cursos, atualizações periódicas e novos perfis profissionais — como supervisores, gestores e operadores de segurança eletrônica — reforça a necessidade de mão de obra técnica, capacitada e devidamente certificada.
O avanço da formalização: benefícios para empresas e clientes
Um dos pilares da lei é a ampliação da formalização. Empresas que operam dentro das normas têm:
maior segurança jurídica,
credibilidade reforçada,
acesso a novos contratos,
redução de riscos legais,
padrões mais altos de qualidade e compliance.
Para clientes — condomínios, empresas, indústrias, instituições financeiras, eventos — significa mais transparência, confiabilidade e segurança.

Por que esse momento é estratégico para o Paraná
O estado do Paraná possui forte atuação fiscalizatória da Polícia Federal por meio da DELESP/PR. Por isso, compreender as mudanças da legislação e atuar de forma alinhada às normas é decisivo para qualquer empresa do setor.
A presença do Delegado Milanezi no evento da Alcatraz reforça o compromisso institucional com:
responsabilidade,
conformidade,
profissionalização,
combate à clandestinidade,
e promoção de um mercado mais seguro, ético e qualificado.
O encontro promovido pela Alcatraz Segurança destacou a importância do diálogo entre empresas, profissionais e órgãos reguladores.A nova legislação marca um passo decisivo para a modernização da segurança privada no Brasil — trazendo clareza normativa, melhores práticas operacionais e fortalecimento da proteção de pessoas e patrimônios.
Para empresas que desejam atuar com excelência e responsabilidade, atualizar-se não é apenas recomendável: é essencial.





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